27 de novembro de 2009

Fernando Couto

Fernando Manuel Silva Couto nasceu em Espinho a 2 de Agosto de 1969 e é um futebolista português. Aposenton-se no final da temporada 2007/08, após 21 anos de carreira.

Carreira

Desde o início da sua carreira destacou-se na posição de defesa-central e as suas exibições nos escalões jovens do Sporting de Espinho e do Lusitânia de Lourosa chamaram a atenção do FC Porto. Ainda com idade de júnior ingressou no clube das Antas.

Na temporada1987/88 fez a sua estreia na equipa sénior do FC Porto ao ser lançado pelo treinador jugoslavo Tomislav Ivic. No entanto, acabou por só participar numa partida. Para ganhar mais experiência foi emprestado a equipas de escalões inferiores. Jogou no Futebol Clube Famalicão, da III Divisão, em 1988/89, e na Académica de Coimbra, da II Divisão, na temporada seguinte. Entretanto, em 1989 foi campeão do mundo do escalão sub-19, depois de Portugal vencer a Nigéria por 2-0 na final do torneio disputado na Arábia Saudita.

Em 1990/91 regressou ao FC Porto e impôs-se logo como titular, numa equipa treinada por Artur Jorge. Fernando Couto actuou como titular em 25 jogos do campeonato e ganhou a Taça de Portugal. Nas duas temporadas seguintes, sempre na condição de titular indiscutível, foi campeão nacional. Em 1993/1994 ganhou mais uma Taça de Portugal ao serviço do FC Porto.

As boas exibições constantes levaram a que chamasse a atenção de grandes clubes estrangeiros e a partir da temporada de 1994/1995 passou a representar o Parma, um dos mais importantes clubes italianos na altura. Ao serviço deste clube venceu a Taça UEFA, uma das mais prestigiadas competições européias de clubes. Fernando Couto era já considerado um dos melhores defesas centrais da Europa e na época 1996/97 foi transferido para o FC Barcelona, de Espanha, um dos maiores clubes do Mundo. Nessa temporada venceu a Taça das Taças, outra importante competição europeia de clubes e em 1997/98 conquistou o campeonato espanhol.

Em 1998/99 regressou a Itália, desta vez para representar a SS Lazio de Roma, outro clube histórico. Fernando Couto venceu em 1999/2000 a Taça das Taças e o campeonato italiano. Já na fase final da sua carreira, Fernando Couto regressou em 2005/2006 ao Parma.

A nível da selecção principal de Portugal, Fernando Couto estreou-se em Dezembro de 1990, pela mão de Artur Jorge, com uma vitória por 1-0 contra os EUA e mais tarde tornou-se num dos jogadores portugueses com mais internacionalizações. Esteve presente na Euro 96, onde Portugal chegou aos quartos-de-final, na Euro de 2000 (meia-finais), no Copa do Mundo de 2002 (eliminação na primeira fase) e na Euro 2004, onde Portugal chegou à final, tendo perdido o título para a selecção grega (com o resultado de 1-0). Neste último evento perdeu a titularidade e depois não voltou a ser mais convocado.

André

António dos Santos Ferreira André nasceu no dia 24 de Dezembro de 1957 em Vila do Conde.Fez toda a sua formação no Rio Ave e aos 17 anos já com idade de junior ingressou no Varzim e estreou-se como sénior na equipa principal na temporada de 1979/80. Ao serviço do clube da Póvoa começou a despertar o interesse de clubes maiores com as suas boas exibições, e em 1984/85 foi contratado pelo Futebol Clube do Porto.

Carreira

Logo na primeira temporada com a camisola dos Dragões, André sagrou-se Campeão Nacional, título que viria a repetir na temporada seguinte onde também juntos a vitória da Supertaça. Em 1986/87 aconteceu a primeira grande conquista da sua carreira ao vencer a Taça dos Clubes Campeões Europeus depois da vitória sobre os alemães do Bayern de Munique. Na temporada seguinte continuou no caminho das vitórias, ao conquistar o título de Campeão Nacional, a Taça de Portugal, e mais importante, a Taça Intercontinental ganha no Japão frente ao Peñarol do Uruguai, ao que se juntou a vitória na Supertaça Europeia. Em 1988/89 não venceu qualquer título, mas voltou a sagrar-se Campeão na temporada seguinte e a vencer a Supertaça. Na época de 1990/91 esteve presente no estádio do Jamor onde ganhou mais uma Taça de Portugal, e venceu também mais uma Supertaça. Na temporada seguinte de novo foi Campeão Nacional, titulo que repetiu na época que se seguiu onde repetiu a vitória em mais uma Supertaça. Em 1993/94 venceu outra Taça de Portugal e de novo a Supertaça. Na época de 1994/95 sagrou-se Campeão Nacional, o que seria a sua última vitória como jogador já que no final dessa época colocou um ponto final na sua brilhante carreira de futebolista.Continuou ligado ao Futebol Clube do Porto onde faz parte da equipa técnica.

Kostadinov

Emil Lyubchov Kostadinov - em búlgaro Емил Любчов Костадинов (Sófia, Bulgária, 12 de Agosto de 1967) - é um antigo jogador de futebol búlgaro. Jogava na posição de atacante.

Carreira

Kostadinov começou a sua carreira no CSKA Sofia. Lá foi formado um dos melhores trios de ataque da Bulgária, com Hristo Stoichkov e Luboslav Penev nos finais da década de 80, o que ajudou a equipa a ganhar 3 Campeonatos da Bulgária, 3 Taças da Bulgária e a chegada á meia final da Taça das Taças. Jogou no FC Porto de 1990 a 1994, ganhando 1 Campeonato Português, tornando-se muito popular entre os adeptos do futebol portugueses. Jogou igualmente pelo Deportivo La Coruña, Bayern Munique, o qual ganhou 1 Taça Uefa em 1996, o Fenerbahçe, o Mainz e o UANL Tigres. Kostadinov representou a selecção nacional de 1988 a 1998, tendo realizado 70 jogos e marcando 26 golos. Ajudou a qualificar a Bulgária para o Campeonato do Mundo de 1994 nos Estados Unidos, que chegou ás meias finais da competição, fez dupla com Stoichkov, tendo jogado os 7 jogos mas não marcou nenhum golo. Jogou igualmente no Euro 96 e no Campeonato do Mundo de 1998, em ambos o torneios a Bulgária não chegou á segunda fase.

Jaime Magalhães

Jaime Magalhães, de nome completo Jaime Fernandes Magalhães, nasceu a 10 de Julho de 1962, na cidade do Porto. Ex-jogador de futebol, este centro-campista foi várias campeão nacional entre o início da década de 80, e meados da década de 90.

Carreira

Representou sempre o FC Porto, exceptuando a época de 1995/96 onde actuou pelo Leça Futebol Clube. Contou com 20 internacionalizações "AA", entre 1981 e 1992.

Paulinho Santos

João Paulo Maio dos Santos (Paulinho Santos), nasceu no dia 21 de Novembro de 1970 em Caxinas, Vila do Conde.

Carreira

Começou a jogar futebol no Rio Ave FC, e estreou-se nos seniores em 1989/90. No clube de Vila do Conde jogou durante 3 temporadas onde disputou 82 jogos e marcou 1 golo. Na temporada de 1992/93 transferiu-se para o Futebol Clube do Porto e logo nessa primeira época ao serviço dos Dragões sagrou-se Campeão Nacional. Um feito que viria a repetir por mais 6 vezes com a particularidade de ser um dos 5 jogadores da história do FC Porto a estar em todos os campeonatos conquistados na caminhada do Penta-Campeonato. Venceu a Taça de Portugal por 5 vezes e a Supertaça igualmente por 5 ocasiões. A juntar a todas essas conquistas, tem ainda no seu palmarés a vitória na Taça EUFA de 2003, embora tenha sido pouco utilizado na caminhada até à Final de Sevilha. Representou a Selecção de Portugal por 30 vezes, tendo apontado 2 golos e esteve presente no Campeonato da Europa de Futebol de 1996 em Inglaterra. No final da temporada de 2002/03 colocou um ponto final na carreira.

Maniche

Nuno Ricardo Oliveira Ribeiro nasceu em Lisboa a 11 de Novembro de 1977. Mais conhecido no mundo do futebol por Maniche. É um jogador de futebol português. Costuma actuar na posição de médio.Maniche passou pelo Benfica, FC Porto, Dínamo de Moscovo e pelo clube inglês Chelsea FC, a título de empréstimo pelo Dínamo. De 2006 ao início de 2008 o jogador jogou pelo Atlético na Espanha. Em 2008, Maniche é contratato pelo time italiano Inter de Milão.


Carreira

É jogador internacional pela Selecção de Portugal. Actuou no Euro 2004, envergando a camisa 18 da Selecção Portuguesa e tendo apontado dois tentos, à Rússia e à Holanda. Mais recentemente fez parte da selecção que conseguiu um 4º lugar no Mundial 2006 tendo feito parte da lista dos 10 jogadores mais valiosos da competição, fruto das excelentes exibições, coroadas com dois golos, frente ao México e à Holanda.Maniche é o que se pode chamar um "box to box" (posição também conhecida como médio) no futebol moderno. É de destacar a sua qualidade de passe, visão de jogo e a sua capacidade de rematar de média e longa distância.
Em Maio de 2009 o jogador e o Atlético de Madrid rescindiram mutuamente o contrato, ficando desta forma um "jogador livre". No início da época 2009/2010 assinou pelo 1. FC Köln (Colônia) do Campeonato Alemão.

Gomes

Fernando Gomes nasceu no Porto no dia 22 de Novembro de 1956.Foi António Feliciano quem o descobriu para o futebol num torneio de futebol de salão do Académico, levando-o para o Futebol Clube do Porto ainda muito novo.

Carreira

Com apenas 17 anos, estreou-se oficialmente na equipa principal. Foi no dia 8 de Setembro de 1974 e marcou os dois únicos golos da equipa na suada vitória por 2-1 frente à CUF. Ganhava 12 contos por mês enquanto Cubillas, o artista da altura levava 125 notas de mil para casa. Instalou-se com alguma facilidade no onze titular e foi um dos grandes responsáveis pelo bi-campeonato de 1977/78 e 1978/79, que quebrou um jejum de quase vinte anos sem conquistas na prova.Com o término da época 1979/80, veio o tão conhecido Verão quente: Gomes, juntamente com Teixeira, Oliveira, Lima Pereira, Frasco, Simões, Freitas, Jaime, Quinito, Octávio, Romeu, Albertino, Costa, Sousa e Tibi, saíram em defesa de Pedroto, despedido pelo presidente Américo de Sá, que não apreciava o estilo de guerrilha de Pedroto e Pinto da Costa em relação ao poder de Lisboa. No final desta confrontação, apenas Oliveira e Octávio, não deram o braço a torcer e acabaram por abandonar o clube. Gomes optou por ficar mas seria transferido para o Gijon no dia 13 Agosto de 1980. O F. C. Porto acertou a transferência, a troco da exorbitante quantia de 60 milhões de pesetas! Dessa quantia, ao avançado caberiam 20 milhões de pesetas, um terço do valor total. No primeiro jogo pelo clube Espanhol, marcou cinco golos ao Oviedo.Mas, felizmente para o F.C.Porto, as coisas não iriam correr muito bem em Espanha. No início da época, Gomes tinha uma lesão grave que se foi complicando, e teve mesmo que ir à faca. Em declarações Gomes desabafava:"Confesso que admiti vir a jogar pelo Real Madrid ou pelo Barcelona, mas... fui para Gijon sem qualquer lesão. Mas posso sair, o Gijon só quer o dinheiro que pagou pela minha transferência. Não engano ninguém dizendo que gostaria de voltar ao F. C. Porto, mas se for o Sporting ou o Benfica a contratar-me não deixarei de ser o mesmo profissional."No início da época 1982/83… Gomes já estava de regresso ao F.C.Porto, à sua plena forma e com uma fome de golos impressionante. Nesse ano seria o melhor marcador da Europa com 36 golos, repetindo a graça em 1984/85 com 39.Em 1983/84, foram os seus golos que levaram a equipa à final de Basileia, ingloriamente perdida para a Juventus e em 1986/87 foi um dos protagonistas da fantástica caminhada até Viena que, injustamente, haveria de falhar por lesão. Mas esteve em Tóquio, na final mais radical que o mundo do futebol já viu, contribuindo com um golo para que o F.C.Porto alcançasse tão importante troféu.Mas em Novembro de 1987 iriam começar os problemas. Tomislav Ivic, assumiu numa entrevista que “Gomes é finito!” e lançou no clube uma confusão danada. No jogo sa segunda-mão da Supertaça Europeia frente ao Ajax de Cruyff, Ivic trocou Gomes por Jorge Plácido antes do final do jogo e ouviu a maior assobiadela da sua carreira. Porquê? Porque o, então, Jugoslavo impediu Gomes de erguer um troféu internacional em pleno Estádio das Antas… grande parte dos portistas nunca lhe perdoou. Sobre a possibilidade de abandonar o futebol, Gomes dizia:“Se penso na retirada? Vivo o presente e não sou astrólogo, mas tenho um amigo astrólogo que me disse que jogaria mais quatro anos...”. As coisas entre Gomes, a direcção e a equipa técnica estavam tudo menos pacíficas e sabia-se que a única coisa que mantinha Gomes no F.C.Porto era o carinho que a massa associativa tinha pelo avançado, facto que o avançado sabia usar como ninguém.Mas em Junho tudo parecia voltar aos eixos quando Ivic saiu do clube. Gomes renovava o contrato e Quinito, o novo treinador afirmava:“Comigo… é Gomes e mais dez”. O problema é que Quinito não se aguentou muito tempo à frente da equipa técnica e voltaram Artur Jorge e Octávio… dois velhos conhecidos. As coisas andavam outra vez bastante tensas, quando o F.C.Porto teve uma deslocação à Madeira para enfrentar o Marítimo. O avião atrasou-se e a comitiva chegou ao hotel apenas às 23 horas, ainda sem jantar. Quando por volta da meia-noite o jantar começou a ser servido inicialmente pelas mesas VIPs (Dirigentes e técnicos), como era normal, Fernando Gomes levantou-se e insurgiu-se com o facto essencialmente devido ao adiantar da hora. Octávio Machado interviu e disse que ele, Fernando Gomes, “não mandava ali”. Gomes respondeu que “era o capitão”… mas acabou por insultar Octávio chamando-lhe: “Palhaço e bufo dos tempos do sr. Pedroto”. O Bi-bota acabou com um processo disciplinar e suspensão de todas as actividades.Respondendo a um jornalista sobre as razões da perseguição que se dizia alvo, Fernando Gomes referiu:“A primeira razão relaciona-se com o invejável apoio e carinho que granjeei junto da massa associativa do F. C. Porto e público em geral. A segunda razão é a identificação que se faz entre a minha figura e o F. C. Porto”. É preciso notar que Gomes teve uma dimensão nacional e internacional enorme. Devido ao apoio contagiante que tinha nos adeptos, o seu peso dentro do clube era considerado exagerado pela administração e obviamente que os problemas tinham que surgir.Em Junho do ano de 1989, Gomes provocava uma dor de alma na maior parte dos portistas ao assinar pelo Sporting, acabando a carreira dois anos depois. O Astrólogo acertara! Ainda pisaria o relvado das Antas ao serviço do clube Leonino, sendo recebido por uma mistura de palmas e assobios.Fernando Gomes era um avançado fantástico, excelente no jogo de cabeça, um posicionamento perfeito, movimentava-se muito bem na área, fazia jogo com os companheiros mais atrasados, abria espaços para entrada de colegas e tinha um instinto pelo golo que era qualquer coisa de fenomenal. Foi um dos mais carismáticos Capitães que este clube já viu e com certeza o avançado mais completo que envergou aquela camisola. Marcou 317 golos no Campeonato (um record nacional), sendo o jogador com mais golos marcados ao serviço do Porto: 288.

Jardel

Mário Jardel Almeida Ribeiro, nasceu em Fortaleza no dia 18 de Setembro de 1973 e foi um dos maiores goleadores de sempre do Futebol Clube do Porto e ainda hoje deixa saudade a alguns pela sua tremenda eficácia no que a golos diz respeito.

Carreira

"Super Mário"ou "Jardigol" eram estas as suas principais alcunhas e tudo começou no Ferroviário, passando depois mais tarde pelo Vasco da Gama e pelo Grémio de Porto Alegre (clube então na altura treinado por Scolari).
Foi no Grémio, que conquistou um dos seus principais títulos da sua carreira (Taça das Libertadores) e inclusivé se tornou o melhor marcador da competição com 9 golos e nessa altura já se antevia, que o seu futuro no Brasil não se iria prolongar por muito tempo.
Tal coisa se veio a confirmar no ano seguinte (1996), quando chegando ao verão aparece o FC Porto interessado e após bater a concorrência adquire o ponta de lança brasileiro e na altura muitos duvidavam essa mesma contratação, devido ao seu ar um pouco desengoçado e aparentemente não ser muito habilidoso no jogo de pés, sendo o cabeceamento a sua principal arma.
Chegou então ao FC Porto para a época 1996/97 e se estreou na 1ªjornada no saudoso Estádio das Antas frente ao Vitória de Setúbal, num jogo de má memória para os dragões uma vez que o jogo terminou empatado a duas bolas, sendo que o golo do empate foi de autoria do estreante Mário Jardel, que nessa partida tinha iniciado como suplente.
Porém, já na jornada seguinte se estreou como titular em Leiria e voltou a marcar e a partir daí se viu claramente, que estavamos perante um jogador completamente diferente dos outros, com características únicas e a apresentar uma tremenda eficácia e frieza na finalização.
Um dos momentos mais altos da sua carreira será garantidamente aquela noite mágica de San Siro, onde o FC Porto obteve uma das vitórias mais emocionantes dos últimos anos e foi precisamente o brasileiro a ser o principal protagonista da partida ao apontar 2 golos ao gigante Rossi e o mérito é ainda maior, sabendo que iniciou o jogo no banco de suplentes e entrou apenas aos 62 minutos de jogo para o lugar de Barroso, fazendo então aos 76 e 82 minutos de jogo os golos, que ditaram uma vitória histórica sobre o poderoso Milan de Rossi, Maldini, Panucci, Albertini, Desailly, Boban, Baggio, Weah, Simone e companhia.
Foi no FC Porto claramente, que o Jardel teve o seu maior período de sucesso e nas quatro épocas de azul e branco vestido foi por quatro vezes o melhor marcador do campeonato, tendo o seu máximo de golos ter sido atingido na sua última temporada na época 1999/00 ao marcar 38 golos em 32 jogos e curiosamente foi a única temporada onde não se sagrou campeão ao serviço do FC Porto, tendo ganho tudo ao serviço dos dragões a nível interno, ou seja, campeonato, taça e supertaça e chegando até aos quartos de final da Liga dos Campeões, sendo o FC Porto eliminado de uma forma injusta perante o todo poderoso Bayern e nos dois jogos dessa eliminatória o FC Porto marcou um golo em cada um desses jogos e para não variar o matador brasileiro marcou os golos da sua equipa ao sempre temível Oliver Kahn, mas infelizmente não foi suficiente para seguir em frente muito graças a um senhor do apito de nome Hugh Dallas.

No final de cada temporada muito se falava na saída do Mário Jardel do FC Porto e a verdade é que se falava muito e nada se concretizava, mas em Junho do ano 2000 tudo mudou, aparecendo finalmente um clube a pagar a sua cláusula de rescisão (3,2 milhões de contos) e assim o FC Porto não podia fazer nada e a saída foi inevitável para os turcos do Galatasaray, que acabara de se sagrar vencedor da Taça Uefa e possuindo jogadores de grande nível como o guarda-redes Taffarel, Popescu, Emre, Okan, Hagi, Hasan Sas ou Hakan Sukur, que no final dessa temporada se transferiu para o Inter de Milão e assim possibilitou a vinda do Jardel em sua substituição.
A sua chegada à Turquia foi de um clima de grande euforia, por terem a noção de que tipo de reforço haviam contratado e "Super Mário" não se fez rogado, se destacando logo no início ao ser um dos principais responsáveis pelo apuramento do Galataray para a Liga dos Campeões ao apontar dois golos frente aos suiços do St.Gallen na vitória por 2-1.
Mas, foi num jogo a contar para a Supertaça Europeia frente ao Real Madrid, que Mário Jardel passou a ser "herói" para os adeptos da equipa turca ao apontar os dois golos, que possibilitaram derrotar o Real Madrid, já com o internacional portugûes Luís Figo na equipa.
A sua época na Turquia em termos desportivos foi boa (para o campeonatos 22 jogos-24 golos), só que claramente nunca se conseguiu adaptar à cultura turca e ainda para mais o facto do Galatasaray apresentar uma grave crise financeira e o Jardel auferir um ordenado bastante elevado a saída seria a melhor solução e então aí muito se falou e inclusivé o seu regresso a "casa" esteve mesmo muito próximo de acontecer, não acontecendo pelas razões já por diversas vezes conhecida.

A verdade é que o seu destino acabou mesmo por ser Portugal, mas não no FC Porto, mas sim no Sporting, chegando já com a época a decorrer e com alguns quilos a mais, logo seria necessário umas semanas de trabalho árduo para voltar a estar fisicamente disponível para uma época bastante exigente e longa.
Mesmo não estando na sua plenutide, foi imediatamente chamado para a titularidade no Sporting e como Jardel significa golos, não se fez rogado e mesmo na estreia frente ao Leiria de José Mourinho (jogo acabou empatado a uma bola) fez o gosto ao pé, apontando o golo de grande penalidade.
Um dos momentos mais marcantes para o jogador nessa temporada foi sem dúvida o seu regresso ao Estádio das Antas, um estádio onde lhe deu muitas alegrias durante quatro anos e que deixou enormes saudades, mas infelizmente regressou como adversário, num jogo onde para ele aconteceu de tudo, marcou um golo (golo 150 na Liga), falhou uma grande penalidade (defendida por Vítor Baía) e foi expulso por acumulação de amarelos.
Acabou a época 2001/02 com o Sporting campeão e o Jardel a apontar o impressionante número de 42 golos marcados em apenas 30 jogos disputados.

Mas, esta foi a última temporada do "verdadeiro" Jardel, quem diria depois de uma época ao apontar tantos golos e por vezes de maneira incrível, se pudesse acreditar o que viria a seguir, caminhando num autêntico "inferno" e que ainda hoje o tenta sair de lá.
A história já muitos a sabem de cor, desde os motivos da sua não convocação para o Mundial 2002 ou a transferência para um colosso europeu não se ter concretizado, tudo junto fez com que o levaram a ficar naquele estado aquando do início para a época 2002/03, onde chegou a ser hipótese a sua saída do Sporting, mas tal não se verificou, tendo feito uma época a "espaços", isto é, jogando jogo sim jogo não por vezes, mas mesmo assim terminou a época com 11 golos marcados e pela primeira vez em seis épocas em Portugal não se sagrou o melhor marcador do campeonato.

Depois da sua saída do Sporting seguiu para Inglaterra (mais concretamente o Bolton), onde não foi feliz, mas fica registado o seu golo ao Liverpool para a Taça da Liga e que valeu a passagem do Bolton à ronda seguinte, seguindo-se o Ancona de Itália, Palmeiras, Newell´s Boys (onde se sagrou campeão), Alavés, Goias, Beira-Mar, Anorthosis Famagusta e mais recentemente e última equipa o Newcastle Jets da Austrália.
O seu regresso ao futebol portugûes se deveu à vontade do próprio Jardel e nesse aspecto de destacar o papel, que o técnico Augusto Inácio teve sobre o Jardel, "transformando" por completo os hábitos deste jogador e o caminho para a sua recuperação como homem se conseguiu e em termos desportivos só não teve os efeitos mais desejados, porque também não contribuiu o facto do técnico Inácio ter permanecido durante muito tempo no Beira-Mar, sendo substituído pelo treinador Carlos Carvalhal.

No seu regresso a Portugal, apontou quatro golos (três no campeonato e um na taça) pelo Beira-Mar e de destacar o seu golo na 1ªjornada frente ao Aves, num golo após a cobrança de um pontapé de canto apontado por Rui Lima, surge o "Super Mário" a cabecear, apontando um excelente golo de cabeça e que marcaria um excelente regresso a um país, que tão bem conhecia.
Um dos maiores momentos no seu regresso, foi claramente o seu regresso ao estádio do FC Porto, onde os adeptos prestaram a merecia homenagem a este goleador, que após a sua substituição se despediu do público portista bastante emocionado e com a "promessa" de voltar um dia ao FC Porto.

A sua saída para o Chipre a meio da época, acontece porque já não era muito utilizado no Beira-Mar, que vivia uma crise técnica e ambas as partes entenderam que seria melhor a sua saída e assim foi e ainda foi a tempo de conquistar mais um título na sua carreira, ao vencer a Taça do Chipre ao serviço do Anorthosis e no campeonato cipriota apontou três golos e curiosamente todos os golos, foram marcados nas únicas vezes em que foi titular.
Actualmente se encontrava na Austrália a jogar pelo Newcastle Jets, digo se encontrava porque saiu no final do mês do clube, por problemas de adaptação ao clube e nesta altura anda à procura de equipa, sendo o Brasil um dos possíveis destinos.

É triste ver um jogador, que tanto deu ao FC Porto, que tantos golos marcou época após época esteja assim de clube em clube e sem rumo a dar na sua carreira. Aos 34 anos dificilmente terá novas grandes oportunidades, mas se a sorte estiver com ele e essa mesma oportunidade surgir sem ninguém esperar ele terá, que aproveitá-la, porque todos nós merecemos uma segunda oportunidade e essa mesma oportunidade o Jardel vem pedindo há muito e essa verdadeira oportunidade ainda não foi dada.
Por agora resta-nos lembrar daqueles golos inesquecíveis, que marcou ao serviço do nosso clube, golos para todos os gostos e feitios (desde "bicicleta", de "letra" ou de "bunda") e certamente guarda-redes como Rossi, Kahn, Hesp ou Casillas não esquecerão os golos sofridos por este jogador e como quem sabe nunca esquece, quem sabe se não voltará o Mário Jardel a sorrir?

26 de novembro de 2009

Capucho

Nuno Fernando Gonçalves da Rocha (21 de fevereiro de 1972) mais conhecido como Capucho, nascido em Barcelos, é um ex-jogador de futebol português, que jogava mais frequentemente na posição de extremo direito.

Carreira

Ficou conhecido pela sua capacidade de drible e por marcar golos fantásticos, brilhando especialmente no FC Porto o que lhe valeu a chamada regular à selecção portuguesa e a conquista de 3 campeonatos e a Taça Uefa de 2003.
Durante a sua carreira jogou por vários clubes como Gil Vicente FC, Sporting, Vitória Guimarães, FC Porto, Rangers e Celta Vigo.
Actualmente é treinador assistente da equipa de sub-19, juniores, do FC Porto.

Jorge Costa

Jorge Paulo Costa Almeida, conhecido como Jorge Costa, (Porto, 14 de Outubro de 1971) foi um jogador de futebol português que fez a maior parte da sua carreira no Futebol clube do Porto. É conhecido como o bicho pelos seus colegas e pelos adeptos e em Inglaterra como Tanque.

Carreira

Futebolista

Jogador carismático do FC Porto, teve a sua primeira aventura fora do país após ter sido votado ao ostracismo pelo técnico Octávio Machado assinando pelo Charlton Athletic. Regressou na época seguinte, já com José Mourinho no comando do FC Porto, tendo feito parte da equipa que venceu a Taça UEFA em 2003, a Liga dos Campeões e a Taça intercontinental em 2004. A chegada de Co Adriaanse ao FC Porto, em 2005, marca um novo ciclo na sua vida, com o treinador holandês a deixar claro que não o considerava opção para a defesa, levando Jorge Costa, pela segunda vez, a prosseguir a sua carreira no estrangeiro, juntando-se ao ex-companheiro de F.C. Porto e selecção, Sérgio Conceição, no Standard de Liège, clube onde disputou as últimas partidas oficiais Publicou a sua biografia O Capitão a 13 de Agosto de 2005 cuja apresentação decorreu na Ribeira (Porto). A poucos dias de completar 35 anos, no dia 5 de Outubro de 2006, confirmou a sua retirada do futebol profissional deixando assim uma carreira recheada de títulos.

Treinador

Em Dezembro de 2006, ingressa na sua carreira de treinador de futebol, tendo sido nomeado adjunto de Rogério Gonçalves no Sporting Clube de Braga. No dia 19 de Fevereiro de 2007 torna-se treinador principal do Sporting Clube de Braga depois da saída de Rogério Gonçalves do comando do conjunto minhoto. Esta ligação manteve-se até dia 30 de Outubro de 2007, aquando do clube prescindir deste enquanto técnico. Em Junho de 2008 assinou por um ano como treinador principal do Sporting Clube Olhanense, da Liga de Honra. No dia 17 de Maio de 2009, sagrou-se campeão da Liga de Honra pelo Olhanense, levando o clube ao primeiro escalão do Português, 34 anos após a ultima presença deste na então Primeira Divisão.

Madjer

Rabah Madjer - em árabe, رابح ماجر (Hussein Dey, a 15 de Fevereiro de 1958) - foi um futebolista argelino do Futebol Clube do Porto.

Carreira

Das "Arábias" chegou nos anos 1980, aquele que ao lado de Cubillas, foi provavelmente o melhor estrangeiro de sempre a envergar a camisola azul e branca. Foi determinante na conquista da Taça dos Campeões Europeus de 1987 com um golo de calcanhar que ficará para sempre na história e uma assistência para o brasileiro Juary. De modo semelhante fez o passe para o primeiro golo e marcou o segundo na Taça Intercontinental do mesmo ano. Dono de uma técnica fantástica e de uma alegria contagiante. Autor de um golo na vitória da Argélia sobre a Alemanha Ocidental (2x1) na Copa do Mundo de 1982, na Espanha.

Baía

Vítor Manuel Martins Baía nasceus em São Pedro da Afurada no dia 15 de Outubro de 1969. É um ex-futebolista português que jogava na posição de guarda-redes.

Carreira

Nascido no concelho de Vila Nova de Gaia, Baía começou a jogar futebol no Académico de Leça. Aos treze anos mudou-se para o FC Porto, onde passou a maior parte da sua carreira. Aos dezanove anos foi pela primeira vez chamado à equipa principal por Artur Jorge (treinador português que conquistou a Taça dos Campeões Europeus de Clubes em 1987, com o FC Porto) num jogo contra o Vitória de Guimarães em Setembro de 1989 e não perdeu mais o lugar.
Chegou à baliza da selecção portuguesa com 21 anos. Estreou-se no dia 19 de Dezembro de 1990, num jogo frente aos Estados Unidos, iniciando aí uma década em que a camisola 1 de Portugal lhe pertenceu quase em exclusivo.
Ao serviço do clube portuense, ganhou cinco campeonatos nacionais e duas taças de Portugal, sofrendo 116 golos em sete épocas (uma média de apenas 16,5 golos sofridos por ano).Esteve presente com a selecção portuguesa no campeonato europeu de 1996, em Inglaterra, após o qual se transferiu para o FC Barcelona, de Espanha, transformando-se no mais caro guarda-redes do mundo.
Depois de uma boa primeira época ao serviço do clube espanhol, Vítor Baía sofreu uma lesão, em Agosto de 1997, e o técnico holandês Louis Van Gaal retirou-o da primeira equipa, preferindo o seu compatriota Ruud Hesp. Em Janeiro de 1999, após vários meses sem jogar no Barcelona, Baía, ainda como jogador do Barcelona, regressou ao Porto para relançar a carreira.
Em 2000 integrou a equipa da seleccção nacional para o Campeonato Europeu de Futebol onde esteve em bom plano ao defender uma grande penalidade nos quartos-de-final de Arif, da selecção da Turquia, mas não tendo hipóteses na grande penalidade apontada por Zinedine Zidane que iria eliminar Portugal nas meias-finais.
No ano seguinte, uma lesão no joelho afastou-o dos relvados durante praticamente uma época, o que levou a que muitas pessoas pensassem que iria acabar a carreira.
Contudo, Baía voltou ao seu melhor, recuperando a tempo de representar Portugal no Copa do Mundo de 2002, na Coreia do Sul e Japão. Nessa competição, Baía foi titular, quando se esperava que fosse Ricardo, jovem guardião do Boavista, a defender as redes da selecção, pois este tinha sido titular nos últimos cinco jogos da fase de apuramento (nos primeiros cinco, o titular era Quim).
Quando Luiz Felipe Scolari foi nomeado selecionador nacional, Baía nunca mais defendeu as cores de Portugal. Todavia, ao serviço do Porto, manteve sempre a titularidade, excepto num pequeno período em que se desentendeu com José Mourinho.
Em 2003, Vítor Baía foi o guarda-redes titular do Porto na final da Taça UEFA, em Sevilha (Espanha), que a equipa portuguesa venceu por 3-2, após prolongamento ao Glasgow Celtic e no ano seguinte foi também titular na final da Liga dos Campeões, em Gelsenkirchen (Alemanha), em que o FC Porto ganhou 3-0 ao AS Monaco, tendo mesmo sido considerado o melhor guarda-redes europeu de 2004, pela UEFA.
Viria a perder a titularidade no final de 2005, quando o treinador holandês Co Adriaanse considerou que Helton seria melhor opção. Aos 37 anos, se despediu como jogador, e foi um jogadores mais influentes na história portista.
Baía é o jogador de futebol com mais titulos a nível mundial, já conquistou 32. Pelé, Rijkaard e Marius Lacatus contam com 25 cada um.

Futre

Paulo Futre nasceu a 28 de fevereiro de 1966 no Montijo. Foi um jogador de futebol português. Seu nome de batismo é Paulo Jorge dos Santos Futre. É considerado um dos melhores jogadores portugueses de todos os tempos.

Carreira

Formado no Sporting Clube de Portugal (na sua primeira época como profissional aos 17anos esteve perto de ser emprestado á Associação Académica de Coimbra,mas a direcção do clube de Alvalade optou por mantê-lo na equipa ) e após incompatibilidades com a direcção leonina (após pedir um aumento no ordenado), teve ainda jovem, grande sucesso ao serviço de outra equipa portuguesa (Futebol Clube do Porto), onde em três épocas viria a conquistar dois campeonatos e uma Copa dos Campeões da Europa, com notável exibição diante do Bayern Munique, segundo os cronistas da época. Em 1987 transferiu-se para o Atlético de Madrid, naquela que foi para a época, a maior transferência do futebol português, entretanto, não conseguiu o sucesso desportivo que se previa, mas em termos individuais tornou-se num dos grandes símbolos de sempre do clube. Cinco anos e meio depois de ingressar na Espanha, onde conquistou duas Copas do Rei, Futre regressaria ao futebol português, agora para representar o Benfica. Ao serviço deste clube, Futre conquistou uma Taça de Portugal. Problemas de ordem financeira levaram-no a sair prematuramente do clube, transferindo-se para o Olympique de Marselha. A partir daqui, a carreira de Futre entra em declínio. Gravíssimas lesões levam-no a ter períodos de meses de inactividade, sendo forçado a terminar a carreira antes do desejado. Depois da fracassada experiência na França, Futre ainda passou pelo futebol italiano, A.C.Reggiana e Milan, e inglês West Ham nunca atingindo os patamares exibicionais que o notabilizaram.